terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Amar o próximo como a sí mesmo...


Hoje me dedico a solidão. A solidão que gostaria de compartilhá-la com você. A solidão de pensamentos e a solidão da incompreensão.
Na contra-mão de um sistema falido chamado capitalismo. Na contra-mão de um sistema falido chamado hipocrisia. E na contra-mão de um sistema falido chamado religião.

Não consigo e não quero mais ser falso, estampar um sorriso nos lábios e fingir que está tudo bem.

Sabe o que me constrange? Deus.

Difícil acreditar em sua existência? Mais difícil ainda é negá-lo.

Ontem eu aguardava o meu ônibus para voltar a minha casa após um dia de serviço.
Enquanto aguardava na fila, um homem baixo e magro se aproximou e sentou no chão a poucos passos de mim.

Ele nada mais era do que um mendigo. Um pobre qualquer com roupas maltrapilhas e um cheiro ruim.

Fechado em meu próprio mundo, dediquei meu tempo a imaginar aquele homem. Imaginei ele em uma tentativa de assalto. Imaginei que se ele tentasse algo contra qualquer pessoa na fila eu iria intervir e encher ele de “porrada”.
Sabe aqueles momentos em que você não pensa por mal, mas a sua imaginação acaba falando mais alto. Era um desses momentos.

Ao mesmo tempo imaginei em que espécie de sociedade nós vivíamos, que ao mesmo tempo abrigava pessoas com tantas posses e em contrapartida abrigava pessoas como aquele rapaz, que aparentavam não possuir nada.

Fui mais longe em minha filosofia. Comecei a divagar e a orar.

Sim, eu oro. E oro muito. Oro pra que eu nunca me conforme com o mundo a minha volta e oro para que cada dia mais as pessoas “despertem” e vejam que estamos caminhando a passos largos rumo a destruição.

Orei e por um instante imaginei o que eu faria se aquele rapaz fosse meu filho, naquela situação. Constrangi-me e me envergonhei. Pois se meu filho havia se tornado aquilo, então eu como pai havia falhado.

Como uma voz audível eu escutei o seguinte:
Então nós falhamos. Pois ele também é Meu filho e é uma alma preciosa para mim. E á partir do ponto em que ele ainda não Me conhece e está nessa miséria de vida, então Nós falhamos.
Eu falhei por não encontrar ninguém que esteja disposto a viver segundo o Meu propósito, e você falhou por cruzar os braços e não fazer nada para mudar essa situação.

Senti-me perturbado. Amargurado. Triste. Tonto.
Isso é questão de fé, mas meu amigo, essa voz foi mais real do que a minha própria voz.
Isso é questão de fé ou loucura. Mas não muda o foco do nosso problema.
Até quando estaremos dispostos a doar quantias em dinheiro para ajudar os refugiados na Somália, e continuaremos a cruzar nossos braços contra os nossos próprios conterrâneos?

Será que não podemos fazer a diferença a ninguém ao nosso redor? Pelo menos com um prato de comida? Ou quem sabe com um abraço e uma palavra de incentivo...

Por favor, oro com todas as minhas forças pra que você também abra os seus olhos e perceba que vivemos um problema real: A FALTA DE AMOR.

Não me refiro ao amor homem e mulher, mas o amor fraternal.

E acima disso, oro pra que você possa encontrar em você este amor, para que depois você possa ajudar a espalhar esse amor pelo mundo.

“É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã, e se você parar pra pensar, na verdade não há...”
(Renato Russo - Pais e Filhos)


terça-feira, 23 de dezembro de 2008

O Natal Pelo Mundo


A comemoração religiosa do Natal só foi iniciada no século IV quando o Papa Júlio I levou a cabo um estudo intensivo sobre a data de nascimento de Jesus Cristo e acabou por estabelecer oficialmente o dia 25 de Dezembro para as celebrações. Durante os três primeiros séculos da nossa era, os cristãos não celebraram o Natal. A festa do Natal foi introduzida na Igreja Romana no século IV e, somente no século V, estabelecida oficialmente como festa cristã. Uma das tradições mais marcantes do Natal é a Árvore de Natal. O mundo inteiro comemora o Natal, sendo que todos possuem maneiras próprias de comemorar.

O Natal na Itália: SAUDAÇÃO: “Buon Natale". O Natal na Itália é cheio de conhecimento ligado ao significado religioso. Quando acaba a ceia, as pessoas esperam a meia-noite jogando cartas, até o momento em que poderão abrir os presentes e ir à Missa da Meia-Noite. As festas se concluem com a "Epifania", dia 6 de Janeiro, dia em que os reis magos deram os presentes ao Menino Jesus.

O Natal na Suécia: SAUDAÇÃO:"God Jul". O Natal na Suécia é dos mais típicos e tradicionais, em especial porque o país está situado no extremo norte da Europa e sempre tem um Natal coberto de neve. Na Suécia é costume enterrar, no dia 25 de dezembro, uma semente de cevada. Quando chega a germinar, o que não é nada fácil, o acontecimento é considerado prenúncio de boas colheitas.

O Natal em Portugal: SAUDAÇÃO:"Boas Festas". O Natal é uma dos festejos mais importantes no país. Em Portugal, as celebrações têm um grande pendor religioso. No entanto, o aspecto mais importante e que predomina é da festa da família, ocasião para por as desarmonias de lado, voltar ao local de procedência e comemorar com os pais, avós e outros familiares. A comemoração religiosa do Natal começa à meia-noite do dia 24 de Dezembro com a Missa do Galo. O objetivo é festejar o nascimento de Jesus Cristo, que a Igreja Católica atribui a este dia. Os fiéis vão à Igreja para a cerimônia, voltando após para a sua casa onde se reúnem para a ceia e abrem os presentes. A denominação de Missa do Galo deve-se à lenda que afirma que um galo cantou nessa hora para anunciar o nascimento de Jesus Cristo.

O Natal na Espanha: SAUDAÇÃO:"Feliz Navidad". O verdadeiro Natal só começa no dia 22 de dezembro que é o dia em que se realiza o sorteio da Loteria de Natal. Este sorteio é o mais importante do mundo pela sua propagação em toda a Espanha. Esse é o ponto de partida do Natal. A tradição da Nochebuena (noite antes do Natal) é totalmente familiar, por costume, os bares e restaurantes não abrem nessa noite. Faz-se uma ceia em família, com menu variado, sendo o mais comum o marisco ou as aves. As sobremesas, são torrões e tortas, alguns doces de origem árabe com amêndoas e mel. Às 12 horas, os católicos praticantes, dirigem-se à igreja para a tradicional Missa do Galo.

O Natal na França: SAUDAÇÃO: "Joyeux Noel". Feirinhas natalinas, concertos nas igrejas, a espera de Papai Noel e os pratos peculiares são algumas das tradições natalinas francesas. Os franceses, como bons mestres da melhor cozinha, preparam com requinte a ceia de Natal. É comum comer patê de fígado de ganso, uma espécie de embutido de cor branca que se chama "boudin blanc” e peru assado. Como sobremesa, se serve “la bûche de Noël”, um pastel em forma de tronco recoberto de chocolate e recheio de creme ou trufa.

O Natal na Alemanha: SAUDAÇÃO:"Frohliche Weihnachten". A Alemanha é o país que, de acordo com os historiadores, viu nascer a árvore de Natal por volta do século VIII e, portanto os pinheiros adornados enfeitam praças e lugares em todas as cidades durante o mês de Dezembro.

O Natal na Grécia: SAUDAÇÃO:"Eftihismena Christougenna". As Festas na Grécia são comemoradas com sobriedade. O São Nicolau é importante na Grécia por ser o santo padroeiro dos Marinheiros e navegantes em geral.

O Natal na Polônia: SAUDAÇÃO:"Boze Narodzenie". Para os poloneses, a véspera de Natal é um momento do recolhimento e de harmonia com a família. Na Polônia, as tradições natalinas tem como maior característica a construção de presépios em casas, igrejas, em praças das cidades, e nas vitrines das lojas, assim como nos ambientes de trabalho, entre outros.

O Natal na Lapônia: SAUDAÇÃO:"Hauskaa Joulua". A região da Lapônia, na Finlândia, consta na história como a terra da lenda do velho Nicolau, o Papai Noel. O mais interessante é que o Papai Noel da Lapônia recebe aproximadamente 700 mil cartas por ano, de cerca de 150 países, com pedidos de presentes, principalmente brinquedos.
Em todo o universo constatamos que as festividades natalinas apresentam características próprias e culturais, porém eivadas do cunho mercantil.

Cabe a nós, nestes dias de confraternização natalina abdicar dessa cultura mercantilista que nos foi imposta e pregar que Jesus não está indefeso numa manjedoura, mas que nasceu, cumpriu todo o propósito de Deus, morreu, ressuscitou e hoje reina sobre nossos corações e pensamentos pelo poder do Espírito Santo, que está em nós como Senhor de nossas vidas.

Autora: Amelia Hamze Educadora Profª UNIFEB/CETEC e FISO - Barretos

-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-

Faço das palavras desta educadora as minhas palavras. Neste natal possamos esquecer das atratividades mercantilistas e possamos focar naquilo que realmente importa e no que creio que seja o verdadeiro significado do Natal:

O respeito e o amor ao próximo, pois segundo a história, nesta data, um Deus se fez homem e por amor a todos morreu em uma cruz para que todos pudessem ser salvos.

Claro que tudo isso é questão de fé...E isso muda de pessoa para pessoa. Porém que ao menos essa data sirva para uma reflexão de que precisamos sim de mais amor e respeito ao próximo.

Não somente no natal, mas em todos os nossos dias. Que possamos aproveitar desta data e refletir sobre as desigualdades, sobre as guerras e calamidades. Que possamos sair um pouco de nossas "zonas de conforto" e começarmos a olhar ao nosso redor e ver um mundo que precisa cada dia mais de uma solução e salvação.

Enquanto milhões de reais estão foram gastos em uma árvore de Natal gigante no Rio de Janeiro, neste mesmo natal, milhares de pessoas passaram fome e sede, por não terem nem a mínima condição de vida.

Portanto, desejo a todos um ótimo natal, que Deus possa abençoar e proteger a todos, e principalmente, que a paz ,alegria e o amor ao próximo possam reinar em nossas vidas não somente durante este natal, mas durante todos os dias do ano vindouro.

Abraços!

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Você é poderoso


Este vídeo, que é uma iniciativa da Anistia Internacional, mostra como pessoas comuns podem fazer a diferença no mundo turbulento em que vivemos.

Fica a reflexão sobre o que estamos fazendo pra fazer do mundo "um lugar melhor"...

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

03/12/2008


Ontem fui ao velório da vó de um amigo meu. Levei meu violão e lá cantei uma canção que dizia : “Pois pra te adorar foi que eu nasci... Cumpre em mim o Teu querer e faz o que está em Teu coração... E que a cada dia eu queira mais e mais, estar ao teu lado Senhor...”

...

Fiquei a pensar em como a vida é passageira, simples e simplória. Como desperdiçamos nossa vida e nossos dias correndo atrás do vento. Efêmero e fútil nossos dias se arrastam.
Prazeres vãos nos corrompem.
Até quando é válida a busca pelo dinheiro e por prazer, sendo que os momentos mais gostosos da vida não se compram com “Mastercard”?

Vale a pena estudarmos tanto e trabalharmos tanto e perdermos momentos preciosos com nossa família, amigos e amor?

Perdemos até mesmo o tempo em que temos para ficarmos a sós com nossas próprias consciências. Um tempo para meditar e encontrar a paz.

Repito as palavras de John Lennon:
“A vida é aquilo que acontece enquanto planejamos o futuro...”

Isso está errado. As banalizações criadas pela mídia estão erradas. Não devemos viver em prol de dinheiro, carro e lindas mulheres. Tudo isso é fútil demais para ser a meta de alguém. Mas devemos sim aproveitar cada momento. Cada segundo. Literalmente “Carpe Diem”.

Agora entendo porque Salomão em Eclesiastes 7: 1-4 disse tais palavras:

"Um nome é melhor do que bom óleo, e o dia da morte [é melhor] do que o dia em que se nasce. Melhor é ir à casa de luto, do que ir à casa de banquete, porque esse é o fim de toda a humanidade; e quem está vivo deve tomar [isso] ao coração. Melhor o vexame do que o riso, pois pelo aborrecimento da face melhora o coração. O coração dos sábios está na casa de luto, mas o coração dos estúpidos está na casa de alegria." Eclesiastes 7: 1-4

Em um velório conseguimos parar e pensar no rumo em que nossa vida está sendo conduzida, além de dar valor as detalhes tão importantes da vida e aqueles momentos que realmente importam. Em uma festa, perdemos o rumo e o foco, além de banalizarmos tudo e todos.

Tenho muito ainda no que meditar sobre o assunto, mas creio que um equilíbrio entre o hoje e o amanhã é mais do que nescessário...
Prudência e equilíbrio...
Em busca de uma resposta, prossigo eu viagem...

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

02/12/2008

Hoje acordei inspirado. Ontem terminei de ler meu livro: “O Primeiro Amor” de Ivan Turguêniev.
Livro fascinante, e romance típico. E como de costume o guardei em minha estante.
Ao rever todos os livros já lidos, imaginei que por ventura também não seria assim a vida.
Cada relacionamento é como um livro.Seja esse relacionamento entre amigos ou amantes. Alguns são verdadeiras “Bíblias”. Outros não passam de folhetos.
Porém, cada um contém uma lição. E esta, aprendida ou não, ficará guardada no inconsciente de nossa alma.
Sim, aprendemos constantemente com as pessoas ao redor. Aprendemos o que é certo e o que é errado. O que pode ou não ser feito.
Aprendemos com nossos pais a formar as primeiras palavras.
Aprendemos com as pessoas a buscar um 1º amor.

E também aprendemos com elas a buscar um 2º e 3º amor...

Mas, que lições será que ensinamos as pessoas ao nosso redor?
Será que com nossas vidas ensinamos o respeito e o amor ao próximo?
Será que ensinamos a respeitar os mais velhos e a sempre dizer “obrigado” e “por favor”?

As pessoas vêem em nós um bom exemplo? Lêem em nossas vidas uma boa lição?
Sempre me pergunto isso.
Se consigo ser uma boa influência pra alguém. Se minha história inspirará outros a seguirem o mesmo caminho que eu percorri. Ou se ela irá resultar em uma “leve reflexão”.

Seja como for, as lições aprendidas com a vida são as melhores. São oferecidas de forma espontânea. As vezes dolorosas e outras prazerosas.

Mas no fim isso é que nos torna humanos. Essa capacidade de errar e aprender. E aprender a não errar. E errar e não aprender nada. Aprender a aprender. E reaprender a andar.

Blog em Teste...

Mudando Layout...HTML... Teste!